sábado, 30 de junho de 2012

O Abraço que Resgata

Recebi este texto e achei-o digno de ser reproduzido aqui.

O Abraço que Resgata
Li um artigo que falava sobre a primeira semana de vida de duas crianças gêmeas. Cada uma estava em uma incubadeira e uma delas não tinha perspectiva de sobrevivência. Uma enfermeira foi contra todas as regras hospitalares e colocou as duas crianças juntas numa única incubadeira. Depois de colocadas juntas, a mais saudável estendeu o braço e o colocou sobre os ombros de sua irmã. Minutos depois o coração da mais frágil teve seus batimentos estabilizados e sua temperatura foi a níveis normais. Isso vem demonstrar que já nascemos sabendo o valor do abraço. Assim sendo:
Seja qual for o seu momento agora, sinta o meu abraço.
Se a tristeza tomou forma no seu coração, que o meu abraço possa levar-lhe alguma alegria.
Se você estiver passando por uma triste privação, que o meu abraço possa fazer com que você tenha fé no dia de amanhã.
Se o amor não tem marcado presença em sua vida, que o meu abraço possa dar-lhe a confiança de que ele está à caminho.
Se a solidão tem sido sua companhia, que o meu abraço possa fazer com que você sinta-se menos só.
Se a incompreensão de alguns tem machucado você, que o meu abraço lhe demonstre que aceito você exatamente como é.
Se ao olhar-se no espelho, você não se satisfaz com sua aparência, que o meu abraço possa demonstrar que o que vejo em você vai além das aparências e é muito belo.
Se algum tipo de enfermidade está afetando você, que o meu abraço possa alcançar o seu sistema imunológico, fazendo com que suas defesas naturais se acelerem.
Se aconteceu a perda de algum ente querido, que o meu abraço consiga ser o companheiro consolador da sua saudade.
Seja qual for o seu momento agora, sinta o meu abraço e lembre-se de Deus, nosso criador. Neste momento Ele está presente. Na verdade somos três; você, eu e Ele.

População evangélica passa de 15,4% para 22,2% em 10 anos

População evangélica passa de 15,4% para 22,2% em 10 anos e alcança 42,3 milhões de fiéis

Hanrrikson de Andrade - Do UOL, no Rio de Janeiro em 29/06/2012


Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), mostram que a população evangélica no Brasil passou de 15,4% da população brasileira para 22,2%, o que dá um crescimento de 6,8 pontos percentuais nos últimos dez anos, e atualmente representa 42,3 milhões de pessoas --sendo esta a segunda religião com o maior número de adeptos no país.
 
Em 10 anos, a porcentagem de fiéis evangélicos passou de 15,4% da população brasileira para 22,2%, o que representa 42,3 milhões de brasileiros Luiz Roberto Lima/Futura Press/AEA pesquisa também indica aumento da população espírita, que hoje é de 3,8 milhões, e das pessoas que se declararam sem religião (aproximadamente 15 milhões).

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento no número de evangélicos é proporcional ao crescente declínio da religião católica, que perdeu 9,4% de fiéis em relação ao Censo de 1991.

Ainda assim, o catolicismo é predominante no país: são mais de 123 milhões de pessoas (64,6% da população brasileira; até 2000 eram 73,6%). O Brasil é considerado o maior país do mundo em números de católicos nominais.


Até o início da década de 90, os evangélicos representavam apenas 9% do contingente populacional, dos quais a maioria de origem pentecostal. Com a expansão das igrejas evangélicas pelo país e a veiculação de programas religiosos nas emissoras de televisão, tal índice subiu 44,16%.

A maior concentração de evangélicos foi registrada em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%). A pesquisa mostra ainda que 60% são de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. Os religiosos consideram que o Brasil possui a maior concentração mundial de evangélicos de origem pentecostal.

RELIGIÃO NO BRASIL

  • 123 milhões de católicos
  • 42,3 milhões de evangélicos
  • 15 milhões sem religião
  • 3,8 milhões de espíritas
  • 407 mil umbandistas
  • 167 mil adeptos do candomblé

Já em relação aos evangélicos em geral --o que inclui o protestantismo--, o primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Estados Unidos, onde mais da metade da população é adepta da religião (mais de 155 milhões de pessoas).

Espíritas e pessoas sem religião
Os espíritas, por sua vez, que passaram de 1,3% da população, em 2000, para 2%, em 2010 --um aumento de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O aumento mais expressivo foi observado na região Sudeste, cuja proporção passou de 2% para 3,1% nos últimos dez anos.

Segundo os dados do IBGE, o Rio de Janeiro é o Estado com o maior índice de pessoas que se declararam espíritas, com 4%, seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%).

O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda (407 mil) e do candomblé (167 mil) mantiveram-se em 0,3% em 2010.

Declínio do catolicismo
Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872.


 
LEIA MAIS

  • Homens de até 24 anos e moradores do Sudeste são maioria entre os sem religião, aponta Censo 2010
  • Espíritas têm os melhores indicadores de educação e renda, aponta pesquisa do IBGE
  • Em aproximadamente um século, a proporção de católicos na população brasileira variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970. Desde então, os dados censitários do IBGE mostram que a religião passa por uma fase de declínio: nos últimos dez anos, os católicos passaram de 73,6% para 64,6%.

Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de 77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.

O menor percentual de católicos foi encontrado no Estado do Rio de Janeiro: 45,8% em 2010. O maior percentual pertence ao Piauí, com 85,1%.

Cristãos ameaçados na Síria


International Herald Tribune Daniel Brode, Roger Farhat e Daniel Nisman*  -  Em Tel Aviv (Israel)   Ali Jarekji/Reuters


Neste mês, relatos vieram da cidade síria de Qusayr a respeito de um alerta criminoso aos cristãos da cidade: juntem-se à oposição liderada pelos sunitas contra Bashar al Assad ou partam. Logo depois, milhares de cristãos fugiram da cidade.

Após décadas de proteção por uma ditadura de inclinação secular, o ultimato em Qusayr alertou para um futuro sombrio para a comunidade cristã na Síria. À medida que prossegue o conflito de 15 meses sem nenhum fim em vista, muitas minorias da Síria se veem face a face com a ameaça emergente representada pelos radicais islâmicos sunitas. Esses elementos se estabeleceram como um fator chave no futuro da Síria, apoiados por imenso suporte político e econômico do mundo árabe e pela indiferença do Ocidente.

Ao longo dos anos, os cristãos, como muitas outras minorias na região, deram seu apoio a esses regimes que garantiam sua segurança e liberdade religiosa. No Iraque, os cristãos ascenderam aos cargos mais altos da sociedade sob o regime de Saddam Hussein, enquanto no Egito, os cristãos coptas eram protegidos dos salafistas ultraconservadores sob Hosni Mubarak. Como líderes seculares da reservada seita alauita, a dinastia Assad protegeu em grande parte a vida cristã, protegendo as minorias da Síria do que era visto como a ameaça coletiva da maioria sunita do país.

Ao verem seus ditadores protetores caírem feito dominós por toda a região, os cristãos repentinamente se viram no lado errado da história. Diante da maré crescente de islamismo sunita radical, os cristãos no Iraque e no Egito fugiram aos milhares. Na Síria, a preocupação com a repressão aos cristãos tem caído em ouvidos moucos, abafada pelo apoio popular à oposição do país diante da repressão brutal ao regime de Assad.

Em março deste ano, meses antes do ultimato em Qusayr, militantes islâmicos da Brigada Faruq de oposição foram de porta em porta nos bairros de Hamidiya e Bustan al Diwan, em Homs, expulsando os cristãos locais. Após as batidas, cerca de 90% dos cristãos teriam trocado a cidade por áreas controladas pelo governo, países vizinhos ou um trecho próximo da fronteira libanesa, chamado Vale dos Cristãos (Wasi al Nasarah). Dos mais de 80 mil cristãos que viviam em Homs antes do levante, aproximadamente 400 permanecem hoje.

A limpeza dos bairros cristãos de Homs ocorreu enquanto os militares sírios bombardeavam a fortaleza da oposição sunita de Baba Amr, voltando naturalmente as histórias na mídia internacional às crianças mutiladas pelas balas de atiradores e balas de artilharia pesada de Assad. Na ONU, os oponentes de Assad não podiam se dar ao luxo de destacar a perseguição aos cristãos em Homs, sob risco de fortalecerem a campanha liderada pelos russos para preservar o governo do ditador, ao fazer os rebeldes sírios perderem sua legitimidade devido às suas atrocidades.

À medida que as forças rebeldes continuam tomando aos poucos o controle de Assad no país, os cristãos da Síria continuam sendo expulsos ou mantidos à mercê de uma oposição sunita cada vez mais extremista.

Para a mais recente geração de jihadistas sunitas, a Síria se tornou a mais recente frente na luta para tomar o controle da região das seitas religiosas rivais e da ocupação estrangeira. Muitos desses combatentes vêm de vários locais do norte da África e do golfo, chegando à Síria com armas, fundos e uma ideologia radical.

Dentro da Síria, a relutância da comunidade internacional em impedir o massacre por Assad tem deixado a população sunita com sentimentos de isolamento e abandono, levando um grande número de jovens aos braços dos clérigos radicais. Essa ideologia sem compromisso deixa pouco espaço no futuro da Síria para as muitas minorias do país – incluindo os cristãos.

Salvar a comunidade cristã da Síria é coerente com os interesses estratégicos do Ocidente. Se as experiências no Iraque e Egito servirem como indicação, a intolerância religiosa gera insegurança e volatilidade. O caso sírio não é diferente. Os oponentes de Assad em ambos os lados do Atlântico devem impedir os radicais islâmicos de se infiltrarem na oposição síria e devem adotar uma posição firme contra seus patrocinadores no golfo.

Como já disse Kamal Jumblatt, o ex-líder da minoria drusa do Líbano, “no Oriente Médio há espaço para todos os homens, mas não para suas ambições”. O próprio Jumblatt acabou sendo assassinado pelas mãos de Hafez al Assad, mas suas palavras permanecem verdadeiras até hoje.

A queda do regime Assad se tornou uma obrigação moral global, assim como o dever de assegurar que haja um lugar para todas as minorias no futuro da Síria.

(Daniel Brode, Roger Farhat e Daniel Nisman são analistas de inteligência da Max Security Solutions, uma consultoria de risco geopolítico com sede no Oriente Médio. Eles são especializados em questões sírio-libanesas.)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

EMAD - Núcleo de Campinas começa nova Turma



   No dia 8 de agosto terá início o Curso Básico de Missões da EMAD (Escola de Missões das Assembléias de Deus no Brasil), ministrado no Núcleo de Campinas.
   O Curso tem a duração de 7 meses, com aulas semanaos todas as quintas-feiras, no horário das 19:30 às 22 horas.

Este Curso é fundamental para Secretários de Missões, candidatos ao campo missionário, obreiros e todos os que buscam uma maior capacitação para o trabalho missionário. 
   Maiores informações podem ser obtidas através do e-mail: ceifa@missaoceifa.org.br ou pelos telefones (19) 3303-3534 / 3303-3503

Reunião Mensal de Secretários de Missões

Hoje, as 19:30 h, teremos a Reunião Mensal de Secretários de Missões. Será a oportunidade de sabermos o que está ocorrendo no campo missionário, bem como o desenvolvimento do trabalho realizado pela Assembléia de Deus - Min. Belém - Campinas/SP.

Corrientes - Construção realizada em 14 dias

De acordo com o Pr. Nilton de Oliveira (responsável pelo trabalho missionário em Ezeiza), contando com o apoio financeiro, mão de obra voluntária, orações de uma igreja que ama a Deus e as almas, e um ministério comprometido em cumprir a Grande Comissão, foi possível em 14 dias e com 2 equipes de trabalho, a Assembléia de Deus em Ezeiza (Argentina) construir na cidade de Corrientes (província de Corrientes), uma casa de 60 m (cozinha, banheiro, três quartos e uma sala de 4x6 m, que será utilizada provisoriamente como local de Reuniões. 



A Assembléia de Deus - Min. Belém em Campinas também participou dessa obra, através de ajuda financeira enviada pela Secretaria de Missões CEIFA.