domingo, 26 de setembro de 2010

Reunião de Secretários da Missão CEIFA

Amanhã, dia 27/09, as 19:30 hs, teremos a Reunião Mensal de Secretários de Missões. A referida reunião será realizada no Salão Social do Templo Sede.
Todos os Secretários estão convocados.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Batismo em Jacinto - MG

No último domigo (19/09) foi realizado mais um serviço de batismo na cidade de Jacinto (Vale do Jequitinhonha - MG). Desta vez foram 10 irmãos que desceram às águas batismais. O casal missionário Agenor e Edna Alves dirige o trabalho local desde outubro de 2008.
No momento a AD - Min. Belém em Jacinto, conta com duas congregações. Está construindo o templo sede e mais um prédio de 5x11 metros (que será formado por dois pavimentos) que abrigará salão social e salas de Escola Dominical.

sábado, 18 de setembro de 2010

Semana Missionária em Nova Mercedes

A Assembleia de Deus - Min. Belém em Campinas/SP, realizará mais uma Semana Missionária na congregação de Nova Mercedes. O evento será nos dias 7, 9 e 10 de outubro. Todos vocês estão convidados. Amanhã apresentaremos mais informações sobre essa grande festa.

Batismo em Lujan - Argentina

No domingo passado (12/09) a Assembléia Deus na cidade deLujan de Cuyo (província de Mendoza - Argentina), realizou mais um batismo em águas. Dessa vez foram 28 irmãos que desceram às águas batismais, demonstrando publicamente a fé, o amor e confiança em Jesus Cristo, tendo-O como Senhor e Salvador de suas vidas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Semana de Missões no Setor de Santa Lúcia

O Setor de Santa Lúcia (Região 2) da Assembléia de Deus - Min. Belém em Campinas/SP, iniciou nesta terça-feira (07/09) sua Semana Missionária.
No evento de abertura, o trabalho que está se realizando na sede do Setor (Rua Carlos Lacerda, 938 - Jd. Santa Lúcia) contou com grande assistência.


A congregação (que também é sede de Setor) recebeu a cooperação de vários Secretários de Missões das congregações que compõem o setor, bem como o conjunto vocal da congregação do Jardim Ipaussurama.

Diretor da Missão CEIFA - Enoch Tiburtino e Pr. Gildásio Pereira (Supervisor do Setor de Santa Lúcia)



Neste culto de abertura da Semana Missionária, a preleção foi ministrada pelo Diretor da Missão CEIFA - Enoch Tiburtino, que apresentou um relatório sucinto da atuação de alguns missionários enviados pela AD em Campinas/SP.
Obreiros participantes da Festa Missionária (vestidos a caráter)
A festividade continua nesta quarta-feira e estende-se até domingo (Dia Nacional de Missões)

Missão sofre baixa no Congo

O trabalho missionário desenvolvido pela Missão New Hope Ministries (sob os cuidados do missionário Ismael Fernandes de Jesus) em parceria com a Missão CEIFA (da Assembléia de Deus - Min. Belém em Campinas/SP) no continente africano, sofreu uma baixa no meio do mês de agosto.
No sábado, dia 14 de Agosto, a equipe se reuniu em Kinshasa (Congo) para planejar uma cruzada de um semana que começaria Domingo dia 15, porém no Domingo pela manhã o missionário Janvier se sentiu mal e foi levado as pressas para o hospital, chegando lá morto.

Missionário Janvier recebendo a imposição de mãos ministerial em Abril/2010

Não se sabe ao certo qual foi o motivo da morte do nosso missionário. São muitas as suspeitas: malária, ataque cardíaco ou até mesmo envenenamento, pois segundo informações, o estado do corpo logo depois da morte começou a decompor-se imediatamente.
Em alguns lugares no Congo, as pessoas comem no mesmo prato e esperam o dono da casa começar, para terem a certeza que a comida não está envenenada.
No Congo, onde surgiu o Ebola (doença que contamina e mata as pessoas em menos de 24horas e o vírus se espalha rapida-mente contaminando tudo que está ao redor), muita gente morre na guerra, dem fome, de malária, AIDS e de muitas outras doenças sem saber o motivo. Por certo, talvez nunca saberemos a causa real da morte do nosso missionário.

Missionário Janvier e família


Orem pelo nosso missionário que está sendo preparado para substituí-lo e para aqueles que iremos enviar às zonas de guerra para salvar vidas.
Orem pela família do nosso missionário Janvier. Ele deixou esposa, 3 filhos, e uma lacuna muito grande na nossa missão especialmente neste país tão carente de tudo: CONGO DEMOCRATICO.

Congregação em Russel em novo endereço

No fim do mês de Agosto/2010, foi alugado um novo salão no bairro de Russel (Maipú – Argentina) para realizar cultos nas Quartas e Sextas-feiras. Deus tem abençoado grandemente o trabalho nesse bairro.
O trabalho missionário em Maipú (província de Mendoza - Argentina) está sob os cuidados do missionário Gerson Tavares. O congregação (ou anexo) de Russel está sob a responsabilidade do Dc. Gilberto.

Pr. Gerson Tavares orando (Dc. Gilberto no teclado à esquerda)


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Orando por Ti

Existem momentos em que parece que estamos abandonados por todos. Saiba que, mesmo nestes momentos, há alguém que cuida de ti.
Este alguém é Jesus! Ele te ama e, com certeza, toca no coração de algumas pessoas para que orem por você.
Nesse mundo de nosso Deus, temos que colocar-nos nas mãos de Deus para que sejamos usados por ele para abençoar as pessoas.
Ore pelos aflitos e necessitados. Ore por aqueles que ainda não ouviram falar de Jesus. Ore por aqueles que já ouviram, mas ainda não decidiram aceitar a Cristo como Senhor e Salvador.
Ore!
Veja o vídeo abaixo e seja uma pessoa abençoada e abençoadora!


Departamento Infantil recebe Missão CEIFA

A reunião da Coordenação Geral do Departamento Infantil da AD Min. Belém Campinas/SP com as coordenadoras setoriais realizada na noite dessa quinta-feira (02/09), contou com a participação do missionário Ismael Fernandes de Jesus e do missionário sul-africano Moses Itumelenge Ngakane (vindos de Johannesburgo - África do Sul)
A Coordenadora geral do Depto. Infantil - Adriana Torres Queiroz recebeu o Diretor da Missão CEIFA - Enoch Tiburtino, que trouxe os missionários visitantes que, em suas saudações, agradeceram a participação assidua do Depto. Infantil da AD Campinas, na intercessão e sustentação financeira das 4 creches (200 crianças) mantidas pela New Hope Ministries (entidade missionária presidida pelo missionário Ismael Fernandes)

A parceria da AD Campinas/SP e a New Hope Ministries foi realizada há 8 anos pelo Pastor Presidente da AD Min. Belém em Campinas - Paulo Roberto Freire da Costa e o missionário Ismael Fernandes de Jesus.

Aula Especial de Missões

A turma do Curso Básico de Missões (Núcleo da EMAD em Campinas/SP), teve uma aula especial nessa quinta-feira (02/09).
O professor Wellington Xavier recebeu os missionários Ismael Fernandes (brasileiro) e Moses Itumelenge Ngakane (sul-africano) trazidos pelo Diretor da Missão CEIFA Enoch Tiburtino.
A disciplina "Desafios da Evangelização Mundial" foi ministrada no primeiro período pelos missionários visitantes, que destacaram a cultura e costumes como um grandes desafios a serem vencidos pelos candidatos a missionários.

Missão CEIFA recebe Missionário Sul Africano

A Secretaria de Missões CEIFA recebeu nessa quinta-feira (02/09) o missionário sul-africano Moses Itumelenge Ngakane que trabalha junto com missionário brasileiro Ismael Fernandes de Jesus, na cidade de Johannesburgo (Africa New Hope Ministries).
O missionário Itumelenge (chamado carinhosamente de brother Itumi), dirige a congregação e a creche em Bekersdaw (cercanias de Johannesburgo).
A creche coordenada pelo missionário Itumelenge cuida atualmente de 40 crianças.
Missionário Moses Itumelenge


Missionário Ismael Fernandes
O missionário baiano ismael Fernandes é presidente da New Hope Ministries e trabalha em Johannesburgo há 9 anos, junto com sua esposa Lucineusa e seus dois filhos.
O trabalho missionário coordenado pelo missionário Ismael Fernandes atende aproximadamente 200 crianças, distribuidas em 4 creches.
A Secretaria de Missões CEIFA é parceira da New Hope Ministries, ajudando na manutenção das creches.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ONU documenta banho de sangue no Congo

População do Congo sobre com combates, estupros e mutilações


Mulheres e meninas foram estupradas. Homens foram massacrados. Refugiados foram assassinados com facões e paus. Um novo relatório da ONU descreve uma orgia de violência no Congo entre 1993 e 2003, documentando meticulosamente como a lei e a humanidade foram abandonadas. Ele também acusa Ruanda de atrocidades no Congo – algo que não foi bem recebido em Kigali.

O relatório tem mais de 500 páginas. É uma das investigações mais completas de crimes de guerra na história da ONU. Apesar de ainda não ter sido publicado, causou tensões diplomáticas sérias em Nova York, Congo e Ruanda.

Duas dúzias de inspetores examinaram meticulosamente os assassinatos em massa na República Democrática do Congo, entre 1993 e 2003. Eles avaliaram relatórios, assistiram vídeos e entrevistaram milhares de testemunhas. Eles conferiram tudo que foi considerado significativo. Uma prévia do relatório já vazou e documenta o horror.

Os investigadores descrevem como, por anos, grupos rebeldes patrocinados por Ruanda caçaram, torturaram e massacraram refugiados hutus no Congo, ou Zaire, como era chamado na época. Escolas, hospitais, campos de refugiados, crianças, mulheres, idosos – nada nem ninguém estava seguro das gangues assassinas dos dois lados. De forma alguma, os perseguidores de Ruanda eram os únicos a perpetrarem os crimes. O relatório descreve o enorme país como corrupto e podre, um lugar onde direitos humanos, justiça e valores humanitários perderam seu valor décadas atrás.

Conflitos étnicos pelo Congo

O declínio do país começou muito antes da Primeira Guerra do Congo de 1996 a 1998 e a derrubada e exílio do ex-ditador Mobutu Sese Seko, em 1997. No final de 1991, os congoleses da província rica em cobre de Katanga, no sul do país, começaram a perseguir, remover e matar pessoas que tinham migrado da região de Kasai. O conflito foi alimentado por Mobutu, que se sentiu ameaçado por muitos políticos de oposição de Kasai.

Comerciantes de Kasai tiveram o acesso negado aos mercados em Katanga, suas propriedades foram roubadas e eles foram perseguidos. No final do outono de 1992, cerca de metade dos moradores da cidade de Likasi, em Katanga, foram forçadas a sair, 60.000 pessoas no total. Migrantes de Kasai também foram expulsos da cidade mineira de Kolwezi, com a ajuda da polícia e autoridades locais.

As mesmas arbitrariedades ocorreram em outras províncias, algumas vezes promovidas pelos governadores. Conflitos entre grupos étnicos diferentes levaram à morte de mais de mil pessoas só em Katanga, algo que mal foi registrado na Europa ou nos EUA. Os conflitos logo se espalharam para a capital Kinshasa, onde Mobutu estava tentando com todas suas forças se segurar no poder. Migrantes de Kasai foram as principais vítimas, mas oponentes políticos também temeram por suas vidas.

Enquanto isso, em meados de 1990, no leste do país, rico em recursos, começou uma agitação contra os imigrantes tutsis de Ruanda e Burundi. Na província de Kivu do Norte, banyamasisi-tutsis já tinham sido vítimas de remoção forçada. Agora, a pressão estava crescendo contra os banyamasisi-tutsis em Kivu do Sul. Essa pressão aumentou porque, dois anos antes, milhões de refugiados de Ruanda, primariamente hutus, tinham fugido para o leste do Congo. Eram uma mistura de soldados e civis, assassinos e crianças, e todos tinham deixado Ruanda com medo dos tutsis vitoriosos e seu líder militar Paul Kagame buscarem vingança após o genocídio de 1994, quando 800.000 tutsis e hutus moderados foram assassinados por extremistas hutus em apenas 100 dias.

Assassinatos sistemáticos

Muitos se reorganizaram em campos de refugiados ao longo da fronteira e depois começaram a caçar os tutsis que vinham se estabelecendo no Congo por décadas. No final de setembro de 1996, os assassinatos sistemáticos de banyamasisi-tutsis começaram. O relatório da ONU os descreve em detalhes:

. No dia 29 de setembro de 1996, em Lueba, 78 km ao sul de Ivira, unidades do grupo étnico bembe mataram 152 civis banyamulenge, inclusive muitas mulheres e crianças, com a ajuda do exército do Zaire. Algumas das vítimas foram mortas por golpes de facão, outras foram queimadas em suas casas. Houve estupro em massa de mulheres e meninas.

. Neste momento, em Kivu do Norte, havia um inferno na Terra. Centenas de milhares de pessoas fugiam de suas casas. Milicianos tutsis e soldados de Ruanda invadiram campos de refugiados ao longo da estrada principal entre Goma e Rutshuru. Homens foram amarrados e mortos, mulheres violentadas, crianças surradas até a morte.

. Na noite do dia 29 de setembro e manhã do dia 30, unidades bembe mataram quase 100 civis banyamulenge perto da aldeia de Moboko. As vítimas eram sobreviventes do massacre de Lueba, ocorrido horas antes. Os milicianos disseram que iam levá-los de volta para Ruanda. Entretanto, enquanto as mulheres e crianças puderam deixar o país, os homens foram amarrados e jogados no lago Tanganica.

. No dia 21 de outubro, um banyamulenge foi morto em Uvira e sua cabeça foi carregada em um bastão pela cidade. Os perpetradores fizeram e usaram um colar com seus testículos.

. O chefe das forças armadas do Zaire acusou os banyamulenges, no dia 11 de outubro de 1996, de trabalharem com Ruanda para travar uma guerra contra o Zaire. O anúncio foi uma declaração oficial de caça aberta aos tutsis. Então, tutsis e banyamulenges, apoiados por soldados de Ruanda, começaram a avançar para o Congo, usando métodos igualmente brutais. Eles montaram bloqueios nas estradas e separaram os ruandeses e hutus de Burundi da multidão de refugiados. Centenas de hutus foram mortos ali mesmo, milhares de outros foram selecionados, aparentemente para serem enviados para Ruanda, mas foram assassinados ali perto.

. No dia 22 de novembro de 1996, centenas de refugiados foram amontoados no campo de Chimanga, a 71 km a oeste de Bukavu. Uma vaca foi morta, teoricamente para que tivessem forças para a longa marcha de volta para Ruanda. Quando os hutus começaram a se inscrever, os guardas em torno do campo abriram fogo, matando cerca de 500 a 800 refugiados.

. Na ponte de Ulindi, perto da cidade de Shabunda, os tutsis mataram 500 refugiados no dia 5 de fevereiro de 1997. O povo local teve que remover os corpos e restos da matança na ponte.

O relatório descreve sobriamente mais de 600 incidentes similares e para cada caso há testemunhas e provas. Os investigadores não se fiaram em boatos.

O relatório afirma que as pessoas foram “executadas às centenas, muitas vezes com armas pontiagudas”. Ele afirma que “a maioria das vítimas eram crianças, mulheres, idosos e doentes... que não impunham ameaça alguma às forças que os atacavam”. O relatório prossegue dizendo que “os ataques sistemáticos e amplos têm uma série de elementos agravantes, que provados diante de um tribunal, seriam classificados como crimes de genocídio”.

Não foram apenas os tutsis que colocaram de lado todos os padrões de humanidade em sua guerra de vingança contra os hutus no Congo. Os congoleses não se tratavam muito melhor. O relatório fornece evidências disso.

Quando os conflitos entre os povos hema e lendu escalaram na província de Ituri, em fevereiro de 2003, os hemas convidaram uma delegação lendu para conversas na aldeia de Sangi. O grupo lendu, que incluía mulheres, mal tinha chegado quando os hemas os atacaram com facões, facas e porretes. Alguns foram amarrados e assassinados na igreja local. Somente dois lendus sobreviveram. Os conflitos entre esses grupos étnicos também são detalhadamente documentados no relatório da ONU.

Ruanda ameaça retirar-se de missões da ONU

A versão oficial do relatório será divulgada em poucos dias, mas as primeiras reações às notícias da mídia, em Ruanda em particular, causaram grande inquietação. O governo de Kagame negou expressamente ter tomado parte em crimes que podem ser comparados a genocídios no Congo. Nos últimos meses, o governo até tentou impedir a publicação do relatório, ou ao menos mitigá-lo um pouco.

A ministra de relações exteriores, Louise Mushikiwabo, escreveu uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na qual ameaçou terminar o envolvimento de Ruanda com a ONU e disse em particular que ia retirar tropas de paz de Ruanda de missões da ONU, por exemplo, na região de crise sudanesa em Darfur. E o porta voz do governo em Kigali disse que seria “imoral e inaceitável” para a ONU, “uma organização que não conseguiu impedir o genocídio em Ruanda”, agora acusar “o exército que impediu esse genocídio de cometer atrocidades na República Democrática do Congo”.

Ainda assim, Ruanda e sua história estão inextricavelmente ligadas com décadas de banho de sangue no Congo. Isso ficou novamente claro no início de agosto. Membros da milícia hutu de Ruanda, Fdlr, violentaram ao menos 179 mulheres perto de Walikale no Congo. As vítimas disseram que tinham sido estupradas entre duas e seis vezes cada uma. A violência tenebrosa continuou por vários dias.


Tradução: Deborah Weinberg
transcrito do endereço eletronico
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2010/09/01/onu-documenta-banho-de-sangue-no-congo.jhtm